A morte do poema

A inspiração se foi, assim

Como o amor que nunca tive.

O amanhecer perdeu o brilho, assim

Como a lua num eclipse.

A melodia dos pássaros

Perdeu a entonação, assim

Como o pulsar do coração.

O poeta não tem mais sentido, pois

O poema morreu

Com o fim da vida

De um alguém

Como eu.

(18/02/2013)

Valtencir de Oliveira Ferreira
Enviado por Valtencir de Oliveira Ferreira em 19/03/2019
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