Nas rugas do tempo
Oh! Ventos rastejantes carregas plumas e lenços
Nas pradarias, assobios agudos que chegam aos ouvidos descobertos...
Sonhos revelados mortos!
Oh! Calada noite
dama solitária,
unge minha indumentária,
que cobre esta alma, já não tão pura.
Véu da noite que desce sobre o indolente corpo gélido...
Espreita o sepulcro que o badalar das horas pronúncia,
vontade dos fortes.
Oh! Alma inquieta desliza sobre as rugas do tempo e baile
igual esta fumaça de minha cigarrilha uma silhueta.
Zombe da morte, feito bela negritude das noites.