Elegia Plácida
A morte é o ser cativo
Na tabacaria de qual sou freguês
Dona por fim uma única vez
Das flores pestilentas
De cheiro e odor
Senta-se a beira da calçada
Olhando os carros atrasados
Esta nas pontas dos prédios
No zumbido dos estudos
Nos inícios que se findam
A morte é um ser cativo
É o mais velho inquilino
Do medo dos homens
Presente na ausência
De tudo
A morte é a nossa anistia
Graça insólita euforia
De lamento arrastado
Dentro o esboço de areais
No fundo do jazer