A décima sexta
No momento em que meus olhos se abriram,e o sol bateu forte em meu rosto,
meus pés estavam sujos de lama,e minhas mãos cortadas juntavam os cacos do que foi uma garrafa anteontem.
Carreguei na mochila o tempo que foi preciso.
O peso não chegou a incomodar.
Mas quando precisei,ah...
Como foi doce ver seu sangue gotejando sobre a terra árida.
Meus olhos se extasiavam,brilhavam e sentiam-se imensamente satisfeitos.
A dor pouco pudera ser sentida.
Um golpe rápido.
Retiro o último caco cravado em minha pele.
Meu pior monstro morrera na noite anterior.
Eu o matei.
Me vinguei,
por todas as dezesseis vezes que se fizera presente.