O caso de Juruá

Aconteceu na cidadela

Onde morava Justina

Que parecia a cinderela

E trabalhava na oficina

Ela era uma princesa

De beleza e simpatia

Com ela nada de tristeza

Justina era só alegria

Até que um dia abriu vaga

No trabalho, na oficina

Onde essa bela trabalhava

Foi o que anunciou Justina

Logo apareceu candidatos

Pra preencher essa vaga

Mecânicos de todo lado

Justina entrevistou a cada

E finalmente decidiu

Quem seria o empregado

O seu nome era João

Pareceu o mais preparado

Passando-se algum tempo

Os dois criaram intimidade

Sempre iam junto a eventos

Virou uma grande amizade

Mal sabia a pobre Justina

Que João era um procurado

Um serial killer de meninas

Matava em todo o estado

Um dia Justina estava

Distraída na sua função

E ele surgiu furtivo na escada

Em punho tinha um facão

Justina deu até risada

Disse o que é isso João?

Tá parecendo uma espada

Quase me mata do coração!

João com um olhar sombrio

Não esboçou uma palavra

E com o seu facão erguido

Desferiu na pobre coitada

Justina cai naquele chão

O João sai correndo fugindo

Um assassino sem noção

Mais um crime desse bicho

E até hoje ninguém sabe

Pra onde esse monstro foi parar

A oficina já nem abre

Justina descansou sem lutar

Esse caso acontecido

Na cidadela de Juruá

Um lugar que era tranquilo

Até João o estragar!

Poemicida
Enviado por Poemicida em 10/09/2022
Reeditado em 10/09/2022
Código do texto: T7602629
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.