LOUCURA poética de um poeta louco
No deserto frígido em que se encontra
entornado em coágulos de suor e sangue
ouve, o poeta, ao derredor, vozes
voluptuosas
enquanto à distância sinos repicam trazendo-lhe sonhos longínquos, inalcançáveis
quanto daquela solitária águia no alto a revoar...
Feliz quem como ela consegue voar!...
À deriva, esbarra no ermo dos sonhos loucos
e dos desejos não saciados a lhe martirizar...
Neste assossego, desassossegado
se recolhe para mais uma noite insone
transubstanciado,
aguardando o novo sol que nem sabe se virá...
PS.: Do meu perfil anterior, há cinco anos, inspirado em um texto do poeta Gilberto Oliveira.
No deserto frígido em que se encontra
entornado em coágulos de suor e sangue
ouve, o poeta, ao derredor, vozes
voluptuosas
enquanto à distância sinos repicam trazendo-lhe sonhos longínquos, inalcançáveis
quanto daquela solitária águia no alto a revoar...
Feliz quem como ela consegue voar!...
À deriva, esbarra no ermo dos sonhos loucos
e dos desejos não saciados a lhe martirizar...
Neste assossego, desassossegado
se recolhe para mais uma noite insone
transubstanciado,
aguardando o novo sol que nem sabe se virá...
PS.: Do meu perfil anterior, há cinco anos, inspirado em um texto do poeta Gilberto Oliveira.