MONSTRO SOU EU
O monstro que me devora os sonhos - me faz chorar.
Com hálito fétido me rouba a noite e o sono.
No frio da morte me abandona e rir da minha cara.
O mostro é cruel e fiel, nunca me esquece, nem troca.
Envolve-me numa teia de tamanhas confusões e dúvidas cruciantes
Deflora-me o espírito e escarra em meu corpo servil e débil...
Entre o existir e o ser, o descobrir e o querer
ele me enlouquece e aprisiona dentro do medo e da incoerência.
Estou demente, dormente... e sem confetes vejo que
O monstro venceu, no espelho que me reflete.