Queijo Cigarro e Lua
Queijo Cigarro e Lua
Um cigarro doce-de-leite
Inunda o céu, bem (muito) doce.
E a sua voz acaba comigo
O teclado torto, as teclas falhas
E o perfume malfadado.
Não consigo escrever poesias
E morre longe o amor
Com cheiro de dentes vivos.
Não tenho pistas de onde posso
Encontrar-te, Ananda, agora que é noite
E meu cigarro terminou.
Imploro de joelhos que por mais longe que estejas
Nessa madrugada onde não existem chances
De fluir amor, você sonhe comigo, Ananda...
Só algumas cenas mal fluídas
E eu acho que já está bom.