Do latim: Mutare

Restam poucos dias...

Pontos distintos, opostos, distantes

E eu sinto, sinto e sinto.

À flor da pele, à flor da carne, à flor da alma!

Onde eu toco queima a chama que jamais apaga.

Onde eu toco vira relógio, que jamais para.

É loucura para os humanos olhos, mas faz sentido para quem ama.

Personificando o que sinto, ouço as serenatas na janela da minha alma, o amor canta saudade, a saudade declama amor...

Deduzo ou está nada certo, ou está tudo errado (...)

Redundância! Algo falta, falta algo! Lacuna, como uma casa vazia, vazia de quem falta.

O meu coração deve estar do lado contrário

Foi mexido, sem eu perceber.

Está de costas pro peito, olhando para trás, como se olhasse pelo vidro, enquanto eu ardo, enquanto eu amo, enquanto eu ando.