CÁRCERE

Paredes tingidas de sangue matinal,

grades de ossos,

na pele um jornal dos meus fatos,

fulge nos olhos

a liberdade do derradeiro ato fatal.

O último dos escárnios

na cara dos carcereiros.

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 24/06/2019
Código do texto: T6680938
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