T O R P O R (1)
Corpos caídos no chão imundo
Imagens sem muita clareza
Está escuro, o rio, a correnteza
Leva o sangue que inunda o local
E eu em um sono profundo
Tento entender onde estou
A mente não ajuda, me sinto mal
Me vejo então como um animal
Dilacerando pessoas numa selva
Um enorme tigre acho que sou
Mente confusa, um torpor me domina
Queria sair desse transe, tornar
Voltar a mim, alguém chamar
Saber que não posso estar louco
Eu acordando a mente se anima