Desorientado

O som era diferente, vinha do além,

Eram firmamentos, do imaginário,

Uma voz rouca aos quatro ventos,

Era notório, a voz era de uma louca.

Correu de boca-em-boca

Que eu estaria ali a delirar

Não posso acreditar,

Que coisa louca!

Nunca sofri de desvario,

Mas, por azar, a voz sumiu...

Alguém falou: Ele mentiu!

Perdi as estribeiras

Eu andava muito preocupado,

Um cara com voz feminina,

Olhou-me e disse oi!

Aumentou a minha preocupação,

Comecei a me beliscar, aí, então,

Acordei, o que fazer, eu não sei.

Fiz o sinal-da-cruz, que confusão.

Para eu poder ter um livre arbítrio,

Carecia de não perder o equilíbrio.

Qual nada! Novamente adormeci,

Voltei a sonhar, repetiu-se tudo...

Vi tudo como antes, o santo não me ouviu...

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 27/01/2019
Código do texto: T6560545
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