Desorientado
O som era diferente, vinha do além,
Eram firmamentos, do imaginário,
Uma voz rouca aos quatro ventos,
Era notório, a voz era de uma louca.
Correu de boca-em-boca
Que eu estaria ali a delirar
Não posso acreditar,
Que coisa louca!
Nunca sofri de desvario,
Mas, por azar, a voz sumiu...
Alguém falou: Ele mentiu!
Perdi as estribeiras
Eu andava muito preocupado,
Um cara com voz feminina,
Olhou-me e disse oi!
Aumentou a minha preocupação,
Comecei a me beliscar, aí, então,
Acordei, o que fazer, eu não sei.
Fiz o sinal-da-cruz, que confusão.
Para eu poder ter um livre arbítrio,
Carecia de não perder o equilíbrio.
Qual nada! Novamente adormeci,
Voltei a sonhar, repetiu-se tudo...
Vi tudo como antes, o santo não me ouviu...