DÉBIL...
Depois que partiu
em casa à noite,
fica eu a loucura
disputando espaço.
A vejo em cada canto
sempre a sorrir...
Meio louco
a ouço chamar,
respondo e ando
em direção à voz,
não a vejo e dou
de frente com o delírio.
E eu,
agora um louco,
não sei o que é real,
nem o que é devaneio...
misturo as formas
confundo as coisas;
sou um louco, débil
e nada mais...