Amarela.
Quando vi a torcida batendo,
De pé, as panelas,
Acendi minha vela e sai pela s ruas,
Pelas vias da blusa amarela.
Eu passei pela corte do norte,
Pelo crivo da morte,
Quando a minha cabeça rolava
E batia, sem pena, pelas tabelas...
Quando vi o meu corpo
Em aborto exclusivo, me livro,
Mais morto que vivo do crivo...
Mas não me livro do livro
Que acusa minha “Siracusa”
Que usa e abusa da constituição.
E ouço um martelo amarelo
Que bate, que finge que pega o ladrão.
Eu olhava o meu mundo
Dançando na rua de blusa amarela
Quase não via, nem cria
Que a nossa milícia, com toda malícia
Deixava bem solto os “Perrella”
Mas um “demôniocracia”
Soltava o dragão e matava a rainha.
Eu não comia barriga, ficava na minha...