SEM A EXPLOSÃO DA ALMA
Cantei ao sonho, a glória,
e fiquei a espera da realidade,
com as mãos estendidas a luz
e o meu horizonte apagado.
No outro dia, um novo dia, alta expectativa sentida,
em outro horizonte talvez, encontre a vida estendida as mãos,
não entendo a razão, o talvez, ao lado tudo é espetáculo,
um jardim perfeito, florido, que meus olhos cegaram.
Os pés no chão, o sonho sobre as mãos,
sorrisos nos lábios, por tão pouco consagrado,
uma gargalhada no vazio do dia, da noite fria,
com a esperança contida, e nos olhos o massacro.
Não veio a glória, o sonho amado, desejado,
os sorrisos não soaram, ficaram guardados
na profundeza do corpo, da alma, e um espanto na cara,
quando a alma não suporta explode, com sorrisos nos lábios
Nos fragmentos da alma estar o sonho, o amor, o desejo,
solto ao vento do acaso, loucos, perdidos se encontram nas palavras,
nos versos contido no abismo da alma, esperando o encontro,
a glória, sem a explosão da alma.