SEM A EXPLOSÃO DA ALMA

Cantei ao sonho, a glória,

e fiquei a espera da realidade,

com as mãos estendidas a luz

e o meu horizonte apagado.

No outro dia, um novo dia, alta expectativa sentida,

em outro horizonte talvez, encontre a vida estendida as mãos,

não entendo a razão, o talvez, ao lado tudo é espetáculo,

um jardim perfeito, florido, que meus olhos cegaram.

Os pés no chão, o sonho sobre as mãos,

sorrisos nos lábios, por tão pouco consagrado,

uma gargalhada no vazio do dia, da noite fria,

com a esperança contida, e nos olhos o massacro.

Não veio a glória, o sonho amado, desejado,

os sorrisos não soaram, ficaram guardados

na profundeza do corpo, da alma, e um espanto na cara,

quando a alma não suporta explode, com sorrisos nos lábios

Nos fragmentos da alma estar o sonho, o amor, o desejo,

solto ao vento do acaso, loucos, perdidos se encontram nas palavras,

nos versos contido no abismo da alma, esperando o encontro,

a glória, sem a explosão da alma.

LAZARO MARTINS
Enviado por LAZARO MARTINS em 18/01/2017
Reeditado em 03/05/2022
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