Sanatório
Perplexo com o meu tédio,
E com a vontade de lhe perturbar,
O último frasco, se acabaram os remédios,
E o desejo de te encontrar.
Me afogo em loucuras,
Um copo por vez, sem derramar,
Pois de que me adianta tua ternura,
Se não sabes com quem usar?
Estou sem planos,
E as idéias se acabaram,
Os lampejos não voltaram,
E eu perdi mais alguns anos.
Mas agora nada importa,
Me retire de seu oratório,
Porque orações não visitam sanatórios,
Onde aos poucos a minha alma se devora.
Perplexo com o meu tédio,
E com a vontade de lhe perturbar,
O último frasco, se acabaram os remédios,
E o desejo de te encontrar.
Me afogo em loucuras,
Um copo por vez, sem derramar,
Pois de que me adianta tua ternura,
Se não sabes com quem usar?
Estou sem planos,
E as idéias se acabaram,
Os lampejos não voltaram,
E eu perdi mais alguns anos.
Mas agora nada importa,
Me retire de seu oratório,
Porque orações não visitam sanatórios,
Onde aos poucos a minha alma se devora.