Epifania

Adeus mundo, e a tudo que me rodeia.

Adeus flores, frutos e tudo o que plantei.

Despeço-me dos meus sonhos, sonhos ébrios que sempre tive.

E de todo o tempo que em vão eu gastei.

Preso muitas vezes no imbróglio de minha mente.

Sinto que cada vez mais perco minha sanidade.

Ela que por muitas vezes enterneceu-me.

Mantendo-me intacto em minha realidade.

Irá um dia minha existência transcender esse plano?

Irei eu desvanecer junto com a realidade?

Ou ficarei a mercê de um terrível engano?

Tantas perguntas para infinitas incógnitas.

Assim desse jeito o mundo segue de maneira Insípida.

Deixando a desejar por muitos.

Como a maioria das coisas da vida.