Balada do Estuprador
À quantas trancas na porta
Que você colocar possa
Seja como for que se porta
Hoje terei algo que é nosso
Sua alma.
Por qual seja a minha norma
Esta parede diz e não mede
E pedem a mim que dê forma
E quer que tu me hospede.
O som bravio do teu grito
Será devidamente anulado
No teu silêncio de clorofórmio.
Talvez não te lembres do rito
Mas minha mente há lhe circulado
Antes do ato consumatório.