Balada do Estuprador

À quantas trancas na porta

Que você colocar possa

Seja como for que se porta

Hoje terei algo que é nosso

Sua alma.

Por qual seja a minha norma

Esta parede diz e não mede

E pedem a mim que dê forma

E quer que tu me hospede.

O som bravio do teu grito

Será devidamente anulado

No teu silêncio de clorofórmio.

Talvez não te lembres do rito

Mas minha mente há lhe circulado

Antes do ato consumatório.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 30/12/2015
Código do texto: T5495474
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.