Es o meu "Eu"
Es o meu "Eu"
A infância é uma estância que se desmonta com
apenas um sopro de vento.
És o meu ser inimaculado, desvairado
e imperpétuo de não saber.
Observo da janelinha do meu quarto os meus familiares se acabarem
aos poucos com suas más línguas e seus mal fazeres.
Será da que o meu estro que me translucida
de criatividade monumentais?
Será uma grande estroina em afirma que me
ensinaram a não errar?
Vendo os erros dos errados me fez pensar,não em saber
o certo, mas em não fazer o que não é o correto
daqueles seres incompletos.
O vento sopra o meu rosto, banha este meu corpo nu e infortúnio,esse chão
gelado e calcado que toco com os meus pés descalços e mal cuidados.
Imorredouro é o tempo de todos os tempos, pois ele foi,ele está e ele continuará.
Pois ele passará a passa.
Protetores tenho de senhores e de pequenos grandes moços bondosos
e gentis que não sabe e não tem experiências em lidar com pessoas
em decadência racional e sentimental.
Para aqueles que me largaram, eu só tenho a lamentar, pois não sabem eles
o que perdem de conhecer.
Para aqueles que se mantem e para os novos que virão a mim, saibam
que tentarei ser o melhor amigo que eu puder ser. Amarei do jeito que tiver
que amar,gostarei mesmo, se de mim não gostar.
Essa dor que teima,eu já disse que passou, mas não passa.
Quero só uma explicação. Como que amo tanto e com um amor tão grande
e mesmo assim me sentir tão vazio.
Esta vida me obriga a ser forte, não me deixa fraquejar. Se eu cair,eu terei que me levantar.
Se eu quiser alguma coisa, eu que terei que ir buscar. Se eu ficar cego não poderei esperar
a algum me guiar.