Dia a dia
Dia-a-dia
Estou em meu quarto, a chuva lá fora cai
e sozinho fico.
Pensamentos em conflitos, desconectos
com a raiva de amar.
A música passa e os meus olhos não piscam
como se algo em mim não ficasse
mais para trás.
Hoje respiro, mais tarde transpiro, me viro mas não é contigo
que o meu corpo se enrola.
Acordo em meio a alvorada, minha alma está tragada
com os males que a rodeia.
O meu corpo cansado, implora seu carinho,meus pés
cansados estão calejados.
Minhas mãos duras não são de ferro, mas os nervos
que restaram antes de aço, hoje estão todos enferrujados.
O meu corpo deseja ser tocado pelas suas mãos
frágeis, desejam sentir o peso de seu forte corpo.
Sempre que tento não pensar em ti mais penso.
Tento te esquecer, mas as lembranças estão
encarnadas em minha mente.
O meu amor é ardiloso, malvado e muito gostoso.
Lucas Clementino