Até...

O putrefato ser perece

No desespero, dor, medo, apego

Do incerto sendo errado.

Enquanto dormimos, vivos

Nos outros estamos guardados...

O que fizemos, descobrimos, revelamos

Jamais imaginamos que seria assim...

O fim, além dos reflexos da nossa fronteira

Me deixa, só, sem eira nem beira.

Beiro a morte ao te matar

Em meu próprio sonho, e

Prevaleço, sem nem endereço

Careço, humilde, dividir

O que mais tenho,

Ao me deixar partir?

Xeque!

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 24/03/2015
Reeditado em 24/03/2015
Código do texto: T5181974
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