Máscara da Insanidade

Em meio ao caos subumano

Todos disfarçam sua essência

Todos mascaram sua insanidade.

Vale, ao menos, aparentar sobriedade.

Resvalamos em atávicas heranças,

Quando, criança, sonhamos ataúdes.

Em pára-raios sub-urbanos,

De planas curvas verticais,

Os arranha-céus se riem

De suas pueris criaturas,

Que desenvolvem conjecturas

Em movimentos constantes, sazonais.

O choro do louco é prematuro.

Sua gargalhada risca o chão.

A confusão de seus sentidos

O faz transbordar de imensa compaixão.

O terror louco de seu medo

Guarda a insanidade...seu segredo.

Valter Pereira
Enviado por Valter Pereira em 04/06/2007
Código do texto: T513797
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