Volta Libélula?
Falo! E já não digo nada
A vida, tão acelerada
Tão estranho quanto libélula
Que carrega a doença de chagas
Os corações, já inflado de paixões
Nem percebe as sutis emoções
Um simples bater de asas
Ou as árvores menos carregadas
Infectos frutos dessa estação
Traz a doença em sua semente
Percorrendo o continente
Ah... As asas dessas libélulas
Já se passam tão incrédulas
Que nem podem pousar mais
Nessas selvas artificiais
Paro! Sento e assisto
O espetáculo de ainda viver
Em meio a tanta monotonia
Barata.
Vivo! Como militante sobrevivente
A educação que foi ausente
Olha para essas sementes
Desesperada!
Mas calma... Isso passa
A ilusão vai vencer, disparada
Pobre inocência... desarmada
Caminha solta nessa estrada