Volta Libélula?

Falo! E já não digo nada

A vida, tão acelerada

Tão estranho quanto libélula

Que carrega a doença de chagas

Os corações, já inflado de paixões

Nem percebe as sutis emoções

Um simples bater de asas

Ou as árvores menos carregadas

Infectos frutos dessa estação

Traz a doença em sua semente

Percorrendo o continente

Ah... As asas dessas libélulas

Já se passam tão incrédulas

Que nem podem pousar mais

Nessas selvas artificiais

Paro! Sento e assisto

O espetáculo de ainda viver

Em meio a tanta monotonia

Barata.

Vivo! Como militante sobrevivente

A educação que foi ausente

Olha para essas sementes

Desesperada!

Mas calma... Isso passa

A ilusão vai vencer, disparada

Pobre inocência... desarmada

Caminha solta nessa estrada

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 02/10/2014
Código do texto: T4984755
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.