Escritor Desvairado

Escreve, escreve, escreve!!!

- Como se isso fosse simplesmente silenciar.

- Sua mente perturbada se calar.

Se o papel o escutasse

O lesse, e escrevesse

O confortasse

Escreve, escreve, escreve...

Mais calmo, usa reticências...

Dá mais um trago...

Aspira a dormência

Demência

Escreve, escreve, escreve

Agora mais pausadamente

Já meio inconsciente. -Mente

Apneia da mente

- Solta o trago, desesperado

[os pulmões um pouco inflamados]

O papel se queima diante olhos avermelhados

Escreve... Escreve... Escreve

- Não! - Não é escritor

Nem roteirista, nem ator

Tampouco fora amador

Escreve sem ter porquê

Talvez só pra se entretê

Com as palavras a sua mercê

Interação de Ahavah

É NA ESCRITA

QUE O POETA

DESAFOGA AS MÁGOAS

E CHORA SUAS LÁGRIMAS

BRIGA COM A SAUDADE

QUE SEU PEITO INVADE

E BUSCA PALAVRAS

QUANDO O VENTO PERPASSA

E OUVE OS GEMIDOS

QUE ECOANDO-LHE AOS OUVIDOS

SÃO JURAS DE AMOR

PARA UM SONHADOR

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 14/07/2014
Reeditado em 16/07/2014
Código do texto: T4881487
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