Amor e outras drogas

Finjo, escondo, abstraio

A cabeça se abre num taio

Relâmpagos de pensamentos escorrem ao vento

A tempestade parece um tormento

Enquanto o tempo se dissolve a todo momento

Uma marca ou um rastro a ser seguido

- Fica pra próxima, hoje estou cozido

Uma onda de sensações atinge

O poeta que nas palavras finge

Sobre amor ou outra droga qualquer

Em uma astronave ele quer

Pintar as estrelas do horizonte

Tornar real o sonho distante

De uma dança girando na grama

A vida, de comédia a drama

Onde se saboreiam os cafés

Se apreciam os cafunés

Os amores, ou outra droga qualqué

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 04/04/2014
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