Quem ama, não tem dúvida, não vacila, nem coração dividido
Os olhos não pregaram... ficaram em silencio
Cansados, passaram uma noite a toa
Amanheceram amassados, graúdos... tristes.
Abandonados ... o sono e os sonhos nem se tocaram.
O amor não prevalece num clima desassanhado
O desejo, fonte de vontades espalhadas
Só agita o corpo se o coração estiver buliçoso.
A dúvida, despertada, distancia o coração
Desobriga os pensamentos a serem incitados
Dissolve as fantasias, encabula as aspirações.
Quando no amor desponta
Dificuldade de ser acreditado
O coração, se torna, ponto não decidido
E, suspeitado, afunda em sonhos duvidosos.
No coração prevalecido de amor dúbio
Sujeito a pensamentos extensivos a partidas dobradas
Não se sabe o caminho do encontro com a verdade.
Quem ama, tem no coração, somente, uma tatuagem cravada
Quem ama, não brinca, com a verdade exposta do amor
Quem ama, não tem dúvida, não vacila, nem coração dividido
Quem ama, tem desejos e vontades apregoados no coração
E sonha, continuamente, com o seu único e verdadeiro amado.