Sons do abismo

O corpo cadavérico, sobre o leito repousa

Na mente, o som alucina, ecoa...

E o que nunca vivi, se mostra a frente

Só mais uma uma peça, prega minha mente

De querer viver o proibido

Um sonho perdido, esquecido

Que não volta atrás

Na mente perspicaz

Que se afunda no som da loucura

Buscando afastar amargura

Me sento e olho no espelho

Quer o meu conselho?

- Se deixe cair no abismo;

Esse eh o único mecanismo;

Nesse louco idealismo

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 27/02/2014
Código do texto: T4708067
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