Super-heroínas
Da Heroína a Heroína...
O branco da paz se tornou um pesadelo.
A partir do desejo, fluiu nas veias como um morteiro,
Na ilusão de obter felicidade, ganhou uma visão diferente na sociedade.
Um tempo nublado e escurecido.
Dentro da cabeça e da nossa carne.
Uma coitada que espande o ar pelos pulmões com dificuldade,
e polui o seu próprio espaço,
Sempre diluída na pequena dose da colher e sempre enforcado.
Do jardim oriental e do plantio remoto,
Chega ao prato de cada dia ao amanhecer,
Tens a última dose da colher ao entardecer.
Do material e imaterial ao ópio.
Semelhante ao amor, se torna um vício em ciclos,
Privado a única semente da flor,
Quão confuso ficou;
Consigo mesma batalhou.
A partir da heroína, uma heroína se tornou,
A partir da flor, uma brilhosa flor se brotou!