Insanidade Mental #1

Quantas vezes não voltei arrependido

Em casa, no travesseiro, incompreendido

Parecendo um louco, ensandecido

Por pensar além do permitido

Não tomar aquele comprimido

- Será que me resta o hospício?

Ou me basta um precipício?

Que inferno, que suplício!

Esse mundo fictício

Exige imenso sacrifício

Mais que (es)-mero artifício

O pensamento escorre

Pela mente, percorre

Mas ninguém socorre

Nem mesmo um porre

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 29/01/2014
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