ARREPIO

(Sócrates Di Lima)

Um vento frio,

Entra pelas frestas da janela,

Um subto arrepio,

É a saudade dela.

Recolho os meus sentidos,

Nos desejos reprimidos,

Instantes percebidos,

Que noturno são mais atrevidos.

E assim em noite fria, faço meus ais,

Se voltarem para a nova jornada,

Abrindo meus vitrais,

Aos ventos que trazem lembranças da namorada.

E rosna os ventos em noite alta,

Como grita no alto da capela o sino,

Calafrio em arrepio de alma que desata,

Os nós dos medos do destino.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 08/10/2013
Código do texto: T4517360
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.