Ai de ti que, de frágil cogumelo, virastes pedra!
Em que quadrante do amor agora fazes moradia?
Quem inoculou em tua mente essa doutrina fria,
Que com tanta avidez pregas a quem te ouve atento?
Onde vais enterrar as esperanças que estão morrendo?
Além de pedra, vestes uma armadura de feitio variável,
Qual hímen complacente que se amolda, mas não se rompe,
Ao bel prazer das tuas convenientes escolhidas verdades,
Que enfrentam meu desprazer de ser o que não quero,
E de não ter o que desejo, não porque não haja e tanto,
Que daria para encher até transbordar um enorme oceano,
E se isso se fizesse, nele eu iria mergulhar e lá permanecer,
Sem respirar, até me afogar, pois sou apenas um ser humano,
Que todo dia hasteia uma bandeira já desbotada em farrapos,
Descrente mas prestes a achar melhor primar pelo jogo,
Onde quem perde ganha, premissa da doutrina apregoada,
De pé firme no chão, tendo nas mãos uma bandeira rasgada,
Onde vou limpar meus pés, nela cuspir e jogá-la ao oceano...
Té...
Em que quadrante do amor agora fazes moradia?
Quem inoculou em tua mente essa doutrina fria,
Que com tanta avidez pregas a quem te ouve atento?
Onde vais enterrar as esperanças que estão morrendo?
Além de pedra, vestes uma armadura de feitio variável,
Qual hímen complacente que se amolda, mas não se rompe,
Ao bel prazer das tuas convenientes escolhidas verdades,
Que enfrentam meu desprazer de ser o que não quero,
E de não ter o que desejo, não porque não haja e tanto,
Que daria para encher até transbordar um enorme oceano,
E se isso se fizesse, nele eu iria mergulhar e lá permanecer,
Sem respirar, até me afogar, pois sou apenas um ser humano,
Que todo dia hasteia uma bandeira já desbotada em farrapos,
Descrente mas prestes a achar melhor primar pelo jogo,
Onde quem perde ganha, premissa da doutrina apregoada,
De pé firme no chão, tendo nas mãos uma bandeira rasgada,
Onde vou limpar meus pés, nela cuspir e jogá-la ao oceano...
Té...