BIG BANG.

BIG BANG

Numa romaria de estrelas,... Li a prenhez da beleza

Uma escuridão de luz no espaço fruía estranho...

Planetas pluriétnicos num monólogo de pureza

Quasares, pulsares e supernovas, expandiam seu tamanho,...

Nas galáxias em prantos pelos natimortos, nanômetros fetos.

Milhares de sóis namoravam sistemas meretrizes para brilhar

Luas concubinas atraíam astros com seus poderes magnetos

E o nascimento de um velho mundo novo veio nos vasculhar...

Uma insofreável explosão no nada de nada,... Fez esse tudo.

O cosmo é voyeur de uma órbita que sempre está em colisão

Abismos de medo é o aluguel a ser pago por nossa coabitação

E cada vez que violamos a lei natural, somos conspurcados.

Nas sãs células de antimatéria da complexidade do ser humano

Vi a vida de meus átomos mortos, nas laudas siderais do engano.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 15/05/2013
Código do texto: T4292737
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