MONOPÓLIO DA DEGRADAÇÃO

MONOPÓLIO DA DEGRADAÇÃO

Trafico a minha filosofia às situações enfermas

O que vejo me mata, dói-me pensar como pensam

Frusto-me, iceberg de boçalidade que me incensam

Caço congruências nos penicos de sociedades ermas

Frustro-me com as rubéolas fisionomias extergentes

E casso o sublime alienado, santos infaustos réus viridentes.

Evoluo estressado nas deformações da minha raça,...

A política e a religião ofendem a cultura duma massa

Hipócritas e mentecaptos unidos na sã especulação

Queimem os templos! Enforquem os políticos!

O mundo tornou-se um monopólio da salubre degradação

E o humano é um anjo?! ... Um deus dos mefíticos...

Descerre teu cérebro do ordinário, da banalidade...

Do comodismo, invada outras opções, dê-te alternativa

Leia quatro livros de uma só vez,... Instrua-se sensitiva

Rompa a educação hereditária,... Nem sempre é a verdade

Pergunte, liberte toda sua curiosidade e sempre questione

Ouça a voz da ancianidade, debata com critério... Revolucione...

Não faça de sua boca o cárcere de uma língua pensante

Ela tem neurônios, vida inteligente, isto lhe seria traumatizante.

Será que não tem coisa melhor que o homem no universo?

Pelo menos uma raiz de decência mínima, de broto fértil!...

Ao menos no solo os vermes saborearão esse parasita perverso

E no jardim dos cemitérios, nem o câncer nascerá da caveira réptil.

Meu corpo reage aos meus sentimentos, e sofre danosamente

São cólicas nos órgãos e câimbras em olhos lutuosos,...

Que lagrimas aram-me numa hemorragia interna tumescente

E o sangue,... Rega as veias dos meus pensamentos venenosos.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 23/04/2013
Código do texto: T4256256
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