Alucinado

Queria poder segurar o mundo com minhas mãos

Tentar salvar a todos de seus males.

Nem que pra isso, eu tenha que perecer...

Vejo tudo sendo ofuscado.

Mostrado de forma infantil e acalentada.

Dizendo, que todos se rendam ao amor.

Ou se entreguem aos braços do primeiro buraco convidativo

Que não seja o suicídio, a solução dos que não querem mais...

Que não venha do seu melhor amigo, o convite aflito,

Prometendo te fazer esquecer o que te põe pra baixo

Sentado na cama, no canto do quarto, olhando pro nada...

Não é você, não pode ser, é praticamente impossível...

Que não seja sua mente perdida em cantos vagos de raciocínio.

Na condição de que, um mundo de sonho, a cada dia é mais vivo.

Que não seja você, alguém que foge e se entrega ao vício.

Um guerreiro sem abrigo, que tem seu rei caído.

Perdido pelos seus antigos funerais mentais.

Vede ao longe! Por cima da grande cidade.

Todos parecem estar perdendo sua sanidade.

Ouvi dizer que o grande sábio tem a cura

Iremos todos nos entregar a loucura?

Ou expulsaremos todos os sentimentos fatais.

Álvaro França
Enviado por Álvaro França em 11/04/2013
Código do texto: T4236045
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