NOS DEDOS DE DEUS
Não importasse
a vida em sua essência
teu Deus
me detinha
feito um tomo
em um trajeto
sem pó nem vaga!
Eu era um único sujeito,
era santo e tinha entre os dedos
a figura de um anjo aceso
com uma vela
dentro do quarto
fechado em alcova de vidro,
neste mundo de instantes
eu fiquei reunido
entre o Deus
que me via
e aquele que esmagava
o inseto escondido
da noite
com olhos
comumente aturdidos!