AGONIA DE VÔOS UTÓPICOS
AGONIA DE VÔOS UTÓPICOS
E vôo em utopias carolíngias no espertar dos meus venábulos
No malsão do empíreo e na lactescência dum orbe tribal
Que exala o nardo na chã,... Micro enzima de estábulos!
Dos restos genesíacos da raça cavalariça, trôpega em seu calhau
Calhau de prioridades funambulescas. No paiol da moral há açougue
Que escarna a educação na pústula maligna de políticos azougue
Na heterogeneidade da republica federativa, que não exerce a federação
E na progênie duma lei democrática que abendiçoa o ladrão.
Na plaga dos megatérios emergiu o prótilo racional, áscua gogo
Embrião umbrátil e putrescível que supõem nascidos de boas idéias
Mas que na quimiotaxia dos pejos ubíquos, têm decências pigméias.
O inorgânico filóstomo é coevo, habitante insurrecto do fojo, Zoólogo...
Espectral bárbaro de sua espécie, ovante sicário da evolução científica
Pastor que está hiulco às doações materiais para lugarejos celestiais!
Mercadeja prolificamente a fé, na ilusão de sua genialidade especifica
Porem, árdego é teu caminho carbúnculo amniota de vícios obumbrais.
Os delirium tremens afogam-me na sã agonia de vôos utópicos
Sou náufrago na realidade estercorária que vitaliza em transes pseudópicos...
Nos bastidores aneurismais do cérebro que combate os seus trasgos
Há a calúnia de um rei neuronal vomitando seus engasgos,...
Que é a coalescência ideológica dos meus látegos pesadelos insone.
Quero o quilombo dos palmares, meu povo ariná, rio refeitório,...
Meu clã do palmar! Oh forasteiros pré-históricos, fujamos desse sanatório
Voemos na inexistência de atalaias!... Onde a paz faz ciclone.
CHICO DE ARRUDA.