AGONIA DE VÔOS UTÓPICOS

AGONIA DE VÔOS UTÓPICOS

E vôo em utopias carolíngias no espertar dos meus venábulos

No malsão do empíreo e na lactescência dum orbe tribal

Que exala o nardo na chã,... Micro enzima de estábulos!

Dos restos genesíacos da raça cavalariça, trôpega em seu calhau

Calhau de prioridades funambulescas. No paiol da moral há açougue

Que escarna a educação na pústula maligna de políticos azougue

Na heterogeneidade da republica federativa, que não exerce a federação

E na progênie duma lei democrática que abendiçoa o ladrão.

Na plaga dos megatérios emergiu o prótilo racional, áscua gogo

Embrião umbrátil e putrescível que supõem nascidos de boas idéias

Mas que na quimiotaxia dos pejos ubíquos, têm decências pigméias.

O inorgânico filóstomo é coevo, habitante insurrecto do fojo, Zoólogo...

Espectral bárbaro de sua espécie, ovante sicário da evolução científica

Pastor que está hiulco às doações materiais para lugarejos celestiais!

Mercadeja prolificamente a fé, na ilusão de sua genialidade especifica

Porem, árdego é teu caminho carbúnculo amniota de vícios obumbrais.

Os delirium tremens afogam-me na sã agonia de vôos utópicos

Sou náufrago na realidade estercorária que vitaliza em transes pseudópicos...

Nos bastidores aneurismais do cérebro que combate os seus trasgos

Há a calúnia de um rei neuronal vomitando seus engasgos,...

Que é a coalescência ideológica dos meus látegos pesadelos insone.

Quero o quilombo dos palmares, meu povo ariná, rio refeitório,...

Meu clã do palmar! Oh forasteiros pré-históricos, fujamos desse sanatório

Voemos na inexistência de atalaias!... Onde a paz faz ciclone.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 03/09/2012
Código do texto: T3864195
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