GÊISERES MORTAIS

GÊISERES MORTAIS

Brônzeas um dia foste às vestes dessa atmosfera

O cobertor compacto agora se mostra iracundo

Fruto dos chamuscos negligentes do homem-fera

Do verdoengo cérebro que clama ser fecundo.

Há uma subconsciência que haure ter a solução

Mas, é tão sua benesse ambiciosa quanto tua poluição.

A coorte política mundial colige fosseis mentes de rato

Para que suas prioridades nadem num corrupto regato.

A galáxia de Andrômeda com a via láctea colidirá

O nosso sol tem prazo de validade, a vida resfriará

O planeta-hospedeiro respirará ignívomos gases

Ao primitivo volveremos! Carbonizando todos os satanases.

A preocupação dessa raça, de caráter sáxeo e vaidade leviana

É achar-se ser a incandescência de um cosmo mutável

Alimárias em existência! Que vive com o clâmide de soberana

E que nas suas estatuetas de veludo a úlcera é saudável,...

Mármores de câncer, ignípedes caminhando para a ruína

Conquanto que a fartura possa sagrar-lhe numa só vida

Para que preocupar-se?! O futuro não verá sua cocaína!

Então o luxo de sua estupidez ser-nos-á homicida.

O pior é que seus átomos, suas células, serão renascidos

E o universo tornará a cometer os mesmos erros,...

E qual Darwin virá para os nossos desenterros?

E a quais tipos de crucificação ressuscitada seremos submetidos?

Neurônios de gêiseres mortais acometem o cérebro-molusco

E no sepulcro das charnecas do planeta Terra,...

Ouviremos os trenos sombrios do alienígena patusco

E não haverá fulcros de Deuses que amam a guerra...

Nosso destino,... É a órbita azinhavrada com nossa arrogância.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 04/07/2012
Reeditado em 21/07/2012
Código do texto: T3760756
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