O MEL QUE O AMOR DERRAMA
(Sócrates Di Lima)
Derrama sobre meus lábios,
O mel da tua boca,
Solta as amarras do teu tempo,
E deixa-me seguir teus passos.
E por onde andares,
Andarei contigo.
Absolva-me das minhas vontades,
Absorva a minha saudade,
E deixa-me seguir as trilhas,
Os caminhos,
As estradas,
Que me conduzirão a ti.
Deixa a suavidade das tuas mãos,
Adornarem minha alma,
Como quem acaricia a pétala de uma flor.
Do meu corpo me faça derramar minha sede,
Para o depois beber da tua vontade,
E saciar-me das tuas querências,
Em abundância,
Deliciar-me do licor das tuas entranhas,
Numa doce e infinita façanha,
Como jamais tentou ter.
Derrama do cântaro da alegria,
A essência da minha gratidão,
E deixa banhar teu corpo,
Com o óleo da minha mão,
Na fragrância do sândalo na primavera.
Não olhe ara onde teus olhos não vêem,
Sorria para onde teus lábios pronunciam,
As mais doces palavras de um bem querer.
Há que se deitar sobre o ontem,
Mastigar no dentes da tua ira,
O sim, o não,
Que da minha boca não ouviste.
E por correr pelos corredores,
Das minhas essências,
Banharei-te no óleo massageante,
Que minha alma expele,
O meu corpo na tua pele,
Como a brisa que roça a tez,
Numa tarde de bem querer.
Ai! Que a saudade me corta ao meio,
Retalha-me,
Sem que eu veja o sangue
escorrer pelos meus lábios,
Que na troca das vontades,
Transforma-se em mel,
E como um rio no seu leito,
Derrama pelo teu peito,
Onde meus lábsios acariciam.
E eu morro de vontade,
Do calor do teu corpo,
Que sinto na minha carne,
Misturado no perfume,
Que exaladas tuas entranhas,
Cheias de manhas,
Na meiguice do teu olhar.
Que eu cante novamente a trilha dos ventos,
Que sussurram em dias de tempestades,
E invade o teu seio,
E te faz recolher para dentro de ti,
Na doce saudade de nós.
Não deixe que se apaguem as vontades,
Nem as loucuras se estanquem,
No tempo e na distância,
Que segue o norte,
E se eu ainda tiver sorte,
Beberei do mel da tua boca,
Na dose louca,
Que derrama,
Esparrama-se,
No leito de vida,
Na volúpia atrevida,
Que chama,
Chama,
Implora,
Não deixe que eu vá embora,
Esvazie as nossas ilicitudes,
E preenche os espaços,
De Eu,
De tu,
De nós,
Do doce mel das nossas vidas,
Que nsos chama,
Para devorar o mel que o amor derrama.
(Sócrates Di Lima)
Derrama sobre meus lábios,
O mel da tua boca,
Solta as amarras do teu tempo,
E deixa-me seguir teus passos.
E por onde andares,
Andarei contigo.
Absolva-me das minhas vontades,
Absorva a minha saudade,
E deixa-me seguir as trilhas,
Os caminhos,
As estradas,
Que me conduzirão a ti.
Deixa a suavidade das tuas mãos,
Adornarem minha alma,
Como quem acaricia a pétala de uma flor.
Do meu corpo me faça derramar minha sede,
Para o depois beber da tua vontade,
E saciar-me das tuas querências,
Em abundância,
Deliciar-me do licor das tuas entranhas,
Numa doce e infinita façanha,
Como jamais tentou ter.
Derrama do cântaro da alegria,
A essência da minha gratidão,
E deixa banhar teu corpo,
Com o óleo da minha mão,
Na fragrância do sândalo na primavera.
Não olhe ara onde teus olhos não vêem,
Sorria para onde teus lábios pronunciam,
As mais doces palavras de um bem querer.
Há que se deitar sobre o ontem,
Mastigar no dentes da tua ira,
O sim, o não,
Que da minha boca não ouviste.
E por correr pelos corredores,
Das minhas essências,
Banharei-te no óleo massageante,
Que minha alma expele,
O meu corpo na tua pele,
Como a brisa que roça a tez,
Numa tarde de bem querer.
Ai! Que a saudade me corta ao meio,
Retalha-me,
Sem que eu veja o sangue
escorrer pelos meus lábios,
Que na troca das vontades,
Transforma-se em mel,
E como um rio no seu leito,
Derrama pelo teu peito,
Onde meus lábsios acariciam.
E eu morro de vontade,
Do calor do teu corpo,
Que sinto na minha carne,
Misturado no perfume,
Que exaladas tuas entranhas,
Cheias de manhas,
Na meiguice do teu olhar.
Que eu cante novamente a trilha dos ventos,
Que sussurram em dias de tempestades,
E invade o teu seio,
E te faz recolher para dentro de ti,
Na doce saudade de nós.
Não deixe que se apaguem as vontades,
Nem as loucuras se estanquem,
No tempo e na distância,
Que segue o norte,
E se eu ainda tiver sorte,
Beberei do mel da tua boca,
Na dose louca,
Que derrama,
Esparrama-se,
No leito de vida,
Na volúpia atrevida,
Que chama,
Chama,
Implora,
Não deixe que eu vá embora,
Esvazie as nossas ilicitudes,
E preenche os espaços,
De Eu,
De tu,
De nós,
Do doce mel das nossas vidas,
Que nsos chama,
Para devorar o mel que o amor derrama.