COSMOCRATA ALIENÍGENA
SONETO COSMOCRATA ALIENIGENA
Eu vôo, pelos infernos do céu, nas auroras boreal e austral
Entre quasares e pulsares, vejo supernova em buracos negros
Avisto pelo caminho uma histeria de nebulosas que me nublam
Ah! Estou a milissegundos do meu astro lar,...
E como que por encanto, sou expulso por sua radiação gravitacional
Minha visão ultravioleta enxerga rubinegros
Sou ionizado por átomos que se julgam asséptico e que me julgam
E torno só ao meu tempo sideral a procura de um par.
Agora sou um cosmocrata alienígena do meu trono de solidão.
Para quem viveu na insanidade de um planeta de depravação
Minhas lágrimas sorriem partículas eletromagnéticas,...
Estou livre! Meu pai já dizia: Antes só do que mal acompanhado.
Buscarei vidas inteligentes em estrelas de quarks ou mundos estranhos
Criarei uma família de homenzinhos verdes, mas não mais astros tacanhos.
CHICO DE ARRUDA.