COSMOCRATA ALIENÍGENA

SONETO COSMOCRATA ALIENIGENA

Eu vôo, pelos infernos do céu, nas auroras boreal e austral

Entre quasares e pulsares, vejo supernova em buracos negros

Avisto pelo caminho uma histeria de nebulosas que me nublam

Ah! Estou a milissegundos do meu astro lar,...

E como que por encanto, sou expulso por sua radiação gravitacional

Minha visão ultravioleta enxerga rubinegros

Sou ionizado por átomos que se julgam asséptico e que me julgam

E torno só ao meu tempo sideral a procura de um par.

Agora sou um cosmocrata alienígena do meu trono de solidão.

Para quem viveu na insanidade de um planeta de depravação

Minhas lágrimas sorriem partículas eletromagnéticas,...

Estou livre! Meu pai já dizia: Antes só do que mal acompanhado.

Buscarei vidas inteligentes em estrelas de quarks ou mundos estranhos

Criarei uma família de homenzinhos verdes, mas não mais astros tacanhos.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 25/05/2012
Reeditado em 21/07/2012
Código do texto: T3688343
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