MEUS ESTRAGOS

MEUS ESTRAGOS

Nasci,... No dia em que morri

E morri nas vidas em que aqui vivi.

Ser humano,... Arma de destruição das massas

Esterco fóssil das biomassas.

Cheirando o pó da liberdade

Vi no ópio da nossa puberdade

O limite trágico da ignorância ilimitada

Na hipermnésia sexual da sensualidade banalizada.

Alienígena, amante dos campos minados

Percebi que ninguém merecia nascer a mil anos atrás!

Nossos DNA estão contaminados

Com a hipócrita sensação de paz,...

Com a sepultura de uma educação

Que ferem as alíquotas de nossos tributos.

O sistema nasceu de luto! E é benéfico para os absolutos.

O neandertal não mostra evolução.

Em nossa caverna-Terra as fezes vomitam bichos

Os gases sufocam-nos em nosso covil

Ratos habitam o gentil

Os deuses-ateus, ah! Esses são nossos caprichos,...

São os réus dos nossos demônios.

O mundo é canibal, precisamos de aberrações para pseudo-sobreviver.

Você não pode entender tudo com a mente

Às vezes as respostas, não têm respostas.

Na vida, as tristezas afortunam nossas alegrias

Enriquecem nossas desgraças

E se disso não vês graças

E porque tu és todas as covardias.

Não tenho medo de morrer

Tenho medo,... De morrer de medo...

De, de a minha espécie ser seu brinquedo

E de me lembrar que o futuro irá nos esquecer.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 20/05/2012
Reeditado em 21/07/2012
Código do texto: T3678795
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