MEUS ESTRAGOS
MEUS ESTRAGOS
Nasci,... No dia em que morri
E morri nas vidas em que aqui vivi.
Ser humano,... Arma de destruição das massas
Esterco fóssil das biomassas.
Cheirando o pó da liberdade
Vi no ópio da nossa puberdade
O limite trágico da ignorância ilimitada
Na hipermnésia sexual da sensualidade banalizada.
Alienígena, amante dos campos minados
Percebi que ninguém merecia nascer a mil anos atrás!
Nossos DNA estão contaminados
Com a hipócrita sensação de paz,...
Com a sepultura de uma educação
Que ferem as alíquotas de nossos tributos.
O sistema nasceu de luto! E é benéfico para os absolutos.
O neandertal não mostra evolução.
Em nossa caverna-Terra as fezes vomitam bichos
Os gases sufocam-nos em nosso covil
Ratos habitam o gentil
Os deuses-ateus, ah! Esses são nossos caprichos,...
São os réus dos nossos demônios.
O mundo é canibal, precisamos de aberrações para pseudo-sobreviver.
Você não pode entender tudo com a mente
Às vezes as respostas, não têm respostas.
Na vida, as tristezas afortunam nossas alegrias
Enriquecem nossas desgraças
E se disso não vês graças
E porque tu és todas as covardias.
Não tenho medo de morrer
Tenho medo,... De morrer de medo...
De, de a minha espécie ser seu brinquedo
E de me lembrar que o futuro irá nos esquecer.
CHICO DE ARRUDA.