PAZ DE GUERRA

PAZ DE GUERRA

Em qualquer parte que vá

Há uma forma iminente de guerra.

Usando as mãos como pá,...

Corcovas de corpos adubam a terra.

Sejam por quais motivos forem

São torpes as razões para interporem

Sem freios,... Somos todos os meios

Motivos e razões ocos de recheios.

Na paz de guerra o humano se degenera

E sem enleio constituímos nosso chavascal

Habituamo-nos com o que nos é fenomenal

E nesse pútrido ar, essa hipocrisia nos refrigera.

O planeta é-nos um opíparo sepulcro

Estamos em fase de testes,...

E havemos de ser reprovados

Sem direito à recuperação.

As boas ações são insignificantes

Diante de fartas desprezibilidades fulgurantes.

Guerreamos, conosco mesmos, em pensamentos.

Somos um produto de consumo sem insumo

Fruto de nossas vaidades perniciosas

Perecíveis e sem sumo. Resta-nos o nosso humo.

Esse céu um dia, será o habitat da lua morta...

Um sol vermelho virá mercúrio na aorta

E o buraco dessa estrela imantará os fingimentos.

Pessimismos?! Não. Observação de nossas atitudes

Beatitudes não são virtudes!

Erguer as mãos e implorar auxílio, coisa de mentes preguiçosas.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 17/11/2011
Código do texto: T3341899
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