Infinito
Nas brumas do crepúsculo
Uma brisa fria
A voz parte depressa
Sustentando um infinito indecente
Horizonte alaranjado
Aprisionado em um retrato
E na mente do sonhador
As luzes despertam
Feitos olhos brilhantes na cidade
Um isqueiro na mão
Uma poesia incompleta no peito
Sinal verde!
Sustentando um infinito indolente
Lá no porão
Distante do mundo maçante
Fumaça ao redor
Nó de sentimentos
Encoberto de veneno
Manchando a sanidade
Sustentando um infinito doente.