Infinito

Nas brumas do crepúsculo

Uma brisa fria

A voz parte depressa

Sustentando um infinito indecente

Horizonte alaranjado

Aprisionado em um retrato

E na mente do sonhador

As luzes despertam

Feitos olhos brilhantes na cidade

Um isqueiro na mão

Uma poesia incompleta no peito

Sinal verde!

Sustentando um infinito indolente

Lá no porão

Distante do mundo maçante

Fumaça ao redor

Nó de sentimentos

Encoberto de veneno

Manchando a sanidade

Sustentando um infinito doente.

Queila Dias
Enviado por Queila Dias em 17/11/2011
Código do texto: T3340956
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