SUBSTÂNCIA VULGAR

SUBSTÂNCIA VULGAR

Sublevo-me do meu corpo hirtamente frio

Incompreensível,... Vejo vultos a bailar...

E um espectro, hierofante cultor sombrio.

Acérrimo hipocondríaco de alma a me julgar.

Aclararava a lei da nova cosmogonia

Fiz pouco caso para falácia em desarmonia.

Subitamente, vi um mundo de holocausto...

Abaixo,... Humanos no planeta hipocausto.

Sem mais me alhear ao ocorrido

Alentei-me com a elação de ter morrido.

Na contubernal vida que me ascendia

Deleitei-me por ausentar-me daquela orgia.

A sorte abraçou o meu azar,...

Acatei o suposto hierofante, e sua teleologia.

Inexistiam os espelhos para me afugentar

E minha substância estava em harmonia.

Minha consistência agora era consciente

Meu universo tornava-se quão aparente...

E não me amofinaria com a vida vulgar.

Conhecerei o gestor desse orbe agressor

Buscarei respostas para suas apostas

E, escreverei melhor sobre esse nobre inventor.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 29/10/2011
Código do texto: T3304354
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