DESPLANTES DE UM LOUCO

DESPLANTES DE UM LOUCO

Na minha saudável esquizofrenia...

Há fantasmas manumitidos,...

De uma cosmologia cheia de ironia.

E é uma consistência dos nãos coincididos.

O dínamo de cada cavidade cerebral,...

Do humano escorbuto,...

É a evidência do sidéreo absoluto.

É um conjunto de cientifica ficção temporal?!

Tudo no espaço-tempo,... Nada é transitório.

Há anos-luz,... Cruzamos por tudo que é-nos obrigatório

E nos afetamos por conceitos crente-religiosos

Escandalizados pela doença dos ambiciosos.

Somos seres retardados. Vilipendiamos a natureza.

Abastecemo-nos com vaidades perniciosas.

A nuclear arma é nossa pobreza,...

E estragados, somos todas as formas perigosas.

Veneno sem antídoto. Remédio contra indicado

Vermes da galáxia com a bula do alienado.

Não inventamos gases para nos salvar

Mas, projetamos aeriformes para nos liquidar.

Tento explorar minha inteligência!!!

Conseguindo ou não,... Vou-me navegante

Dos meus males sou a aquiescência

E das medievalidades,... Faço-me comediante.

Quando eu morrer de novo

E recordar tudo que vivi nesse resort,...

Prometo que narrarei ao diferente povo

O que é viver neste universo pós-morte.

Sou qualquer pseudo, mas, abdicado desse feudo.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 26/10/2011
Código do texto: T3299879
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.