PERVERSÃO
No tronco do desejo contorço-me,
Um prazer enorme nas chibatas do outro,
Teria eu no corpo um demônio?
Minha carne se alimenta dos chicotes...
Profana ou não lhe procuro,
Bebo dos chicotes teus,

Um sangue impuro me agita,
Rasga-me, despe-me e sacrifica-me,
Nesse tronco meu sangue será teu.


 
NATIVA
Enviado por NATIVA em 23/10/2011
Reeditado em 23/10/2011
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