AMOR ME OUÇA

(Sócrates Di Lima)
 
Basilissa, debruça-te á tua janela,
Ouça o que canta a brisa,
Ouça as palavras dela,
E me coloque á sua guisa.

E mesmo se chovendo estiver,
E a chuva fina arrepiar tua pele,
Na nudez dos teus desejos de mulher,
Abra tuas asas de anjo e me interpele.

 
Então, quando abrires á sua janela,
Ouça o som da chuva caindo,
E sinta a fragrância que vem dela,
Meu perfume ainda estará te acariciando.
 
Basilissa, amor me ouça,
Estou em todos os teus sentidos,
Estou no olhar da lua que me esboça,
Estou na fragrância dos lírios amanhecidos.

Quando ouvires as nossas canções,
Fecha-te os olhos e me ouça sim,
Lá estarei também nestas emoções,
Lá você se lembrará de mim.
 
Basilissa, quando os crepúsculos serenar o teu olhar,
E no silêncio não ouvir mais um pássaro cantar,
Ouça o teu coração a me procurar,
Então amor me ouça, estou a te chamar.





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 17/10/2011
Reeditado em 17/10/2011
Código do texto: T3282050
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