CÁRCERE DE PAZ

CÁCERE DE PAZ

De minha cela...

Avisto os hominídeos condenados...

São os patrões dos ladrões

Filhos de uma cadela...

De suas estrelas são apenados.

Políticos,...

Imobilizados na indignidade de suas inutilidades

Desprezam nossas necessidades...

Desnecessários proprietários de suas animalidades.

Os presos sentenciados de alta periculosidade

Na máxima de segurança com seguranças

Têm as suas abastanças...

Refeições diárias e lautas

Escoltas rotineiras

Direitos humanos

Comandam alguns comandos

Diminuem suas faltas

Greve,... É sua prioridade

Sua boa ação é assassinar o bom cidadão

... Situações costumeiras.

Pagamos imposto... Para o nosso bem suposto.

Criança esperança...

25% de nossos salários são do leão

E ainda

Não se envergonham de mais explorar a população.

Dizem que nos darão isenção

Mas isso

É só para a rede globo de televisão.

Qual Didi cibalena colesterol...

Atendeu Zacharias e Mussum?

Morreram exilados pelo “amigo”

Dedé, para o Didi serviu de tripé.

Personalidades de aerossol...

... Virgem boa ação de jejum

Enxergando somente o seu umbigo.

Produzem ao povo

Sensacionalismo barato

Induzem-nos a nos sentirmos mal

... Açucares cheio de veneno com sal.

Governos, de novo dentro do ovo...

Dinheiro... Não dá no mato.

Joseph Ratzinger... É a papa

... Perdoou padres pedófilos

Quando era o segundo no comando...

E ainda quer dar a benção ao mundo.

Livro sem capa...

Vegetarianos creófilos...

Cremos no extraordinário... Bando

Bíblia de embustes... Processando-se imundo.

A noite dos homofóbicos...

Depravam com galhardia sua exemplar supremacia.

Em delegacias... Seus históricos

Em seus lares, pares vulgares...

No seu dia... Teu caráter se extravia.

Em lotação, o idoso, em pé sem acomodação

A juventude educada...

O futuro da nação...

Cria mal criada

Comendo sua ração.

Aos de necessidades especiais

Não há necessidades especiais.

Verbas essenciais...

Em bolsos comerciais.

Filhos sem pais...

Mentes anais.

Estou farto de tanta fartura

... De coisas ruins...

Escreveria pela minha existência

Coisas afins... .

Estou preso no meu cárcere de paz

Vivo entre muros...

Grades e cerca eletrificada

E lá fora a violência generalizada...

Banalizada por comandantes impuros.

Neandertal famanaz, ruptura de decência.

E de minha cela,... Apago a vela

Para que os patrões dos ladrões

Não enxerguem um padrão de iluminação

... Em minha porta-janela... .

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 24/08/2011
Reeditado em 30/08/2011
Código do texto: T3179259
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