De la do murro
Esta ali de lá do murro
Ou no quarto ao lado
Aquela que rouba meu sono
E amanha estragara meu dia
No meu trabalho
Parece que o cafe
Quem serve é ela
A facineira tem as feições dela
Dia não passa
Ainda não é onze horas
Já se foi um seculo
Aqui relogio anda em camera lenta
Na parte da tarde
A tortura só aumenta
Serviço não acaba
A tarefa, parece que cresce é um tormento
Tanta apreenção
Meu coração sofre
Meu cerebro so lamenta
Dez prá seis, agora transito ta lento
Quando chego na comunidade
Noite já chegou faz tempo
Ela sempre senta na calçada
Agora já foi pros seus aposentos
Eu sofro de anciedade mesmo estando sonolento,estou de ca do murro,conto as estrelas no relento
Procurando entender meu carma é do tamanho do meu sofrimento
A noite anda ligeira
Me deitarei agora nesse exato momento
Ela jádorme um sono de anjos, e sem tormento, talvez não saiba do que trago por dentro,eu amnhecerei acordado acariciando o que nos divide essa maldita parede de tijolos e massa de cimento,sofro por saber que do lado de lá dorme a razão do meu louco sentimento.