Sou um ser emotivo!


Nos atropelos da cultura do egoísmo ancestral
Deixo caída minha energia corrompida
Pelo baluarte verídico da minha poesia analógica,
Sempre tive medo da retórica expansiva do meu íntimo.
Meu raciocínio imediatista confronta minha lira,
Pobre diabo travestido de poeta sensacionalista.
Artista da palavra?
Que nada...
No desvelo anarquista da minha pouca sabedoria
Deixo uma réstia de sonho
Em que me lanço.
Nas teorias presunçosas dos motores intuitivos
Passo graxa, passo lágrima, passo esperma.
Por tudo isso
Dou fim na guerra,
Para suturar os ferimentos dos demais seres emotivos!!!

Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 25/07/2011
Reeditado em 25/07/2011
Código do texto: T3117511
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