Enlouquecendo com o universo.

Meu cérebro explode em big bang

Caminhando na velocidade da luz,

Uni versos lúcidos aos translúcidos.

Aos espaços negros e nebulosos,

Nas suas sugestões tridimensionais,

Nesses versos loucos e aos avessos,

Leis inventadas querendo ser quebradas.

Quero ver os outros versos,

Pra poder esquecer nossas faces...

Meu medo da imensa infinitude,

Eterna... Sempre se expandindo.

Empurrando e sendo empurrada,

Nesse infinito caminhar sem chegada.

Estrelas com muito brilho,

Estrelas que vão sendo apagadas.

Anãs, gigantes, brancas, azuis...

Todas pequenas sem um porto de parada

Milhares, milhões, bilhões, trilhões...

Como pensar nisso e não enlouquecer?

No verso inverso desse meu avesso,

Cresço e desapareço.

Allan Ribeiro Fraga